Uma vida abençoada!

A vida de uma pessoa é o resultado das atitudes que ela tem tomado mediante a palavra que tem ouvido; ou seja, ela colhe hoje os frutos do que plantou ontem e colherá amanhã os frutos que está plantando hoje.

Tudo depende dela. Por isso mesmo, Deus se preocupou em deixar a Sua Palavra bem clara para que todos os seres humanos pudessem entendê-la e, então, praticá-la para que fossem felizes na terra que o Senhor assim, Moisés, servo do Altíssimo, usando pelo Espírito Santo deixou determinadas as bênçãos decorrentes da obediência: “Se atentamente ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do Senhor teu Deus; virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos”(Dt 28:1,2).

1)“Bendito serás tu na cidade, e bendito serás no campo”. Tanto faz a pessoa estar na cidade ou no interior, ela será sempre uma bênção. Onde ela estiver haverá prosperidade. O cristão não pode duvidar; muitas vezes o diabo lhe coloca no coração que talvez não seja a vontade de Deus que ele faça isso ou aquilo; e justamente por causa disso, a maioria dos cristãos perde grandes oportunidades de ter sucesso na vida profissional. Quando há obediência à Palavra de Deus não pode haver dúvida quanto a vontade de Deus, pois a Sua vontade é o nosso bem-estar físico, espiritual e financeiro.

2)“Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas”. Isto significa que nossos filhos serão abençoados se nós formos obedientes à Palavra de Deus. Os pais preocupam-se em dar o melhor para os filhos, a melhor educação, satisfazer-lhes os desejos, e quando menos esperam, os filhos estão envolvidos com drogas e perdidos. O mais importante para os filhos é ver nos pais exemplos de fidelidade e amor para com Deus, pois, com certeza, Este fará abençoados os filhos por causa dos pais. E assim será com as crias dos animais caseiros.


3)“Bendito o teu cesto e a tua amassadeira”. O cesto era onde se colocava o pão e a amassadeira onde se fazia pão. Ora, o cesto representa a conta bancária, a carteira de dinheiro ou bolso e a amassadeira representa o trabalho de suas mãos.

SAIA DO CATIVEIRO

Imagine o desespero da família israelita quando a esposa engravidava! Se fosse menino, os pais não podiam contar com sua sobrevivência. O decreto de Faraó era claro: todos os recém-nascidos do sexo masculino teriam de ser sacrificados.

Tal lei objetivava impedir o crescimento do povo de Israel, já que ele era mais numeroso que os egípcios. Esse decreto cruel durou algum tempo. O suficiente para nascer Moisés.

O menino nasceu durante esse período duro e implacável. Mesmo assim os filhos de Israel continuaram se multiplicando. Faraó então mudou a tática, e ao invés de dizimar os recém-nascidos deixou-os viver. Mas, apenas, viver para servirem como escravos.

Quer dizer: o rigor da opressão egípcia apertava cada vez mais forte.

Faraó representava o diabo em relação ao povo de Deus. E quem simboliza o diabo nos dias atuais?

Os escravos recebiam matéria-prima na produção de tijolos. Mas, quando Moisés entrou em cena, Faraó os oprimiu ainda mais. Daquele momento em diante, eles mesmos teriam de providenciar o barro e produzir a mesma quantidade de tijolos que antes.

Portanto, gemidos e clamores são palavras doces para exprimir o terror social vivido pelos filhos de Israel.

O escravo era um prisioneiro obrigado a trabalhar. Seus direitos se resumiam apenas a uma ração diária e a noite para dormir.

Enquanto fossem saudáveis tinham que trabalhar, trabalhar e trabalhar… E se adoecessem, ainda assim tinham que trabalhar até a morte. Não havia saúde pública ou qualquer cuidado por parte do governo.

Portanto, seus gemidos de dor eram indescritíveis.

Mas como todo revés da vida tem seu lado positivo, com os filhos de Israel não foi diferente. Seus sofrimentos deram origem a uma revolta íntima e então nasceu o clamor coletivo.

Mas a quem clamar? Quem teria ouvidos para ouvi-los?

É justamente aí que entra a fé inteligente!

Apesar de serem pobres escravos miseráveis, ainda assim, dentro de si havia uma tênue fé no Deus de seus pais Abraão, Isaque e Israel, ou seja, a esperança de um dia ver o cumprimento de Suas promessas.

O mesmo também se dá com as pessoas sofridas. Estas também nutrem dentro de si a esperança de um belo dia sua sorte mudar. Apesar de não saberem como, de alguma forma nutrem essa esperança.

Imagine se elas tomam conhecimento de que há um Deus Vivo interessado em transformar suas vidas e que para isso é necessário apenas um passo de fé!...



Quando Deus chamou Moisés para libertar Seu povo o mesmo perguntou ao Senhor:

Quem sou eu para libertar os escravos do Egito?

“Deus lhe respondeu: Eu serei contigo; e este será o sinal de que Eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte.” (Êxodo 3.12)

O livramento dos filhos de Israel não aconteceu por causa dos seus merecimentos, mas por conta de um clamor de fé! Clamor de fé no Deus de Abraão, de Isaque e de Israel!

Assim também as bênçãos divinas não vêm por causa dos merecimentos, mas por um clamor de fé nas promessas de Deus.